Aquela rua
Descer aquela rua em Agosto
Tortura doce e molhada
O som crú e seco
Que atira às paredes a calçada
Um toque de pincel
Num pulso seguro
Numa tela feita de noite e madrugada
Um ar seco e escuro
Que enche a alma
A maresia de cores profundas
Que nos deixa indefesos
Perante a noite insistente
Que aparece e rouba
Quando o presente é tomado
E o futuro desaparece
E só retorna novamente
Quando ao passar naquela rua
O som do meu andar finalmente
Se desvanece
Tortura doce e molhada
O som crú e seco
Que atira às paredes a calçada
Um toque de pincel
Num pulso seguro
Numa tela feita de noite e madrugada
Um ar seco e escuro
Que enche a alma
A maresia de cores profundas
Que nos deixa indefesos
Perante a noite insistente
Que aparece e rouba
Quando o presente é tomado
E o futuro desaparece
E só retorna novamente
Quando ao passar naquela rua
O som do meu andar finalmente
Se desvanece
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